No dia em que Robson Gabiru faleceu, eu vi inúmeras mensagens homenageando-o no Facebook, dizendo o quanto ele era boa pessoa, o quanto ele era bom artista etc.
Mas por qual motivo as mesmas pessoas não disseram isso antes?
Eu mesmo respondo: – Esse é o “efeito morte”.
Ou vocês ainda não perceberam que não morre gente ruim: “Era uma excelente pessoa!”, “Fará falta!” etc.
Não estou afirmando que tais frases não são sempre insinceras, mas há de se convir que na maioria das vezes elas são no mínimo tardias.
Como disse alguém: “Dê flores aos vivos!”.
Vc pode ter até razão em suas palavras, mas tive a oportunidade de ser amigo e tocar na noite com Gabiru em hotéis, teatros e bares e te digo ouvi muito são contrair do que vc escreveu. Entenda que as pessoas vivem num mundo imediatista e que postar no face ou não dá no mesmo. Agora se vc chegou a vê Robson Gabiru cantando algumas de suas composições vc o cumprimentaria e reconheceria nele um artista compositor de primeira qualidade. E se o conhecesse pessoalmente se surpreenderia com tamanha amizade.
Abraços
Augusto
Cheguei a conhecê-lo Augusto, o que quis dizer no artigo é que se dez por cento dos que elogiam a pessoa no pós-morte [em público], elogiassem igualmente em vida, talvez o finado em questão teria um “reconhecimento maior” de sua obra. Abraço!