Até que enfim depois de um mês vivendo na maior expectativa, acompanhando quais seriam os movimentos adotados pelas organizações, que táticas iriam usar para atrair a imprensa mundial, afinal o quadro que se estava imaginando seria de uma zona de conflito generalizada, mas teve início a competição, e como previ em outras colunas, tudo foi amenizado pelo espírito de festa do brasileiro e pela cerveja gelada.
Começou então a peleja, as instituições e o comércio foram funcionando meia boca e quando você se programava para resolver algo, ou você esperava para um dia que não fosse jogo no maracanã e muito menos da seleção, nesse caso até a Terra parava de girar.
Os episódios esporádicos de violência contra o cidadão não ganharam repercussão na mídia, os assassinatos aqui em Nova Iguaçu, muito menos, mas o povo tinha algo para se alegrar não é mesmo? Big engano meu caro, tivemos a mais pífia das campanhas, que aos trancos e barrancos ia se classificando, e os mais realistas já apontavam que do jeito que está, vai morrer na praia.
Não deu outra, tivemos que assistir atônitos esse bando de pernas de pau que pareciam jogar futebol de várzea, porém o brasileiro se revelou um grande crítico, e nunca curtimos tanto com a desgraça futebolística, nas redes sociais eram postagens umas mais criativas que outras.
Mas voltando à realidade fique sabendo que toda essa onda de transmitir esse otimismo, é tudo feito para trouxa assistir, afinal onde esses 4,4 bilhão deixados só aqui no RJ vão parar?
Claro que para a população é que não será, muito menos para nós da tão, tão, tão distante Baixada Fluminense, e então só nos resta continuar trabalhar para pagar as faturas que vão chegar, e nós da cultura ainda estamos com o pires na mão, rezando que os olhares da gestão pública e dos investidores, passem por nossa região, e enquanto isso já estão pendurando placas com a carranca dos candidatos para as próximas eleições, e aí será que a galera vai demonstrar a mesma disposição?
Vamos começar 2014 galera!!