O problema em torno da sexualidade alheia, no “nosso tempo”, teve início na “Revolução sexual”, quando os indivíduos começaram a expor suas intimidades.
Daí em diante, o que era “liberdade” fortaleceu ainda mais a discriminação, pois a todas as distinções que já existiam, somou-se mais uma. Dona Maria, por exemplo, agora também é identificada como hetero ou homossexual, além de ser mulher, parda, nordestina.
O que ganhamos com isso?
Tenho certeza de que se todo o indivíduo se visse, e fosse visto “simplesmente” como um ser humano, e não também como um ser sexual, teríamos menos conflitos.