quinta-feira, 21 novembro, 2024
Juca Ferreira e Luiz Carlos Dumontt

As coisas não acabam até que tenham terminado

Dudu de Morro Agudo, rapper e coordenador do Movimento Enraizados, recebeu um convite do seu amigo Junior Perim, do Crescer e Viver, para um almoço com o atual Ministro da Cultura, Juca Ferreira. DMA aceitou o convite e foi acompanhado de Luiz Carlos Dumontt.

A mestre de cerimônias do almoço foi Fernanda Abreu, que abriu caminho discursando e chamando os demais. A cantora pediu ao Ministro, segundo ela em nome de todos os músicos, que fosse criada uma secretaria da música, para que fosse discutido com mais eficiência temas como os direitos autorais e a presença da música nas escolas brasileiras.

Dentre as dezenas de pessoas que estiveram presentes, estavam Ivo Meirelles, Gilberto Gil, Écio Salles, MC Leonardo, Faustini, Nelson Sargento, Fortuna, Luiz Carlos Dumontt, Freajt, Dudu de Morro Agudo e muitos outros artistas, militantes e políticos.

DMA lembra que antes do Gilberto Gil, era quase impossível o diálogo da periferia com o Ministério da Cultura, pois considerava um Ministério elitista, diferente do que se encontra hoje. Um ponto importante abordado pelo Ministro em sua palestra foi a importância dos Pontos de Cultura e do Programa Cultura Viva que permitiu que os grupos de periferia tivessem liberdade e condições de produzir sua arte.

O circo, a mpb, o funk, o hip hop, a cultura indígena, regional, pintura, entre outras dezenas tiveram atenção de forma horizontal por um Ministério que antes não era tão valorizado, porém hoje em dia, segundo o próprio Ministro da Cultura, é o Ministério mais disputado, com mais de 20 candidatos ao cargo.

E como diria Yogi Bera: – “As coisas não acabam até que tenham terminado”.

Veja aqui o texto escrito por Dudu de Morro Agudo sobre o assunto deste post

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O Instituto Enraizados é uma organização de hip hop, nossa "rede" integra hoje 17 organizações que compartilham conhecimento, capacitação e articulação para militância cultural nas periferias dos grandes centros. Lutamos pelo acesso a produção, a expressão e a valorização das diferentes manifestações culturais, fortalecendo o ativismo cultural e o protagonismo juvenil. O hip hop, o audiovisual, as rádios comunitárias e a produção de mídias são elementos que formam e fortalecem a ajuda mútua dos jovens envolvidos.

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