quinta-feira, 21 novembro, 2024

Ciclo de Extensão “Territórios e culturas: diálogos dos povos e comunidades tradicionais com as periferias urbanas no RJ”

O Ciclo propõe um diálogo de saberes entre as práticas e experiências dos chamados povos e comunidades tradicionais no estado do Rio de Janeiro – destacando-se a presença indígena, caiçara, quilombola – e dos pequenos agricultores, com projetos e ações realizados nas periferias urbanas.

Os encontros serão divididos em seis momentos: uma aula inaugural, quatro palestras – no auditório do IFRJ Nilópolis – e um trabalho de campo, que será realizado no município de Paraty, localizado no litoral sul do estado.

Desdobramento do Ciclo de Extensão em História, Memória e Cultura Indígena (realizado entre o segundo semestre de 2018 e o primeiro semestre de 2019, no próprio IFRJ Nilópolis), esta nova versão amplia o foco de análise para uma escala mais ampla, envolvendo além dos indígenas, outros povos e comunidades tradicionais e pequenos agricultores do estado.

O Ciclo Territórios e Culturas é realizado pelo NEABI, Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas, com o fomento e apoio da COEXCoordenação de Extensão, do IFRJ Campus Nilópolis (EDITAL INTERNO N° 11/2019 – IFRJ Nilópolis).

Esta edição está sendo co-realizada com o Fórum das Comunidades Tradicionais Angra-Paraty-Ubatuba e com o Observatório dos Territórios Saudáveis e Sustentáveis da BocainaOTSS – parceria do Fórum com a Fiocruze tem as parcerias do Movimento dos Pequenos AgricultoresMPA e do espaço Raízes do Brasil, além do Núcleo de Criação Audiovisual – NUCA, do IFRJ Nilópolis.

PROGRAMAÇÃO:
Sextas, 13h30 às 17h30 – Auditório do IFRJ Nilópolis

13 de Março de 2020
ABERTURA com Fabiana Almeida (Diretora de Ensino de Graduação e Pós-graduação – IFRJ Nilópolis), Indira Alves (Observatório dos Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Bocaina – OTSS/Fiocruz), Alexandre Pimentell e Affonso Pereira (coordenadores do ciclo e professores do IFRJ Nilópolis).

AULA INAUGURAL com Carlos Walter Porto-Gonçalves (Geógrafo, professor titular do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense).

20 Março de 2020
CARTOGRAFIA SOCIAL E A DEFESA DOS TERRITÓRIOS com Santiago Bernardes (Observatório dos Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Bocaina-OTSS) e Fransergio Goulart (Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial).

03 Abril de 2020
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: PROTAGONISMO DE NARRATIVA E GERAÇÃO DE RENDA com Daniele Elias (Rede Nhadereko/Fórum das Comunidades Tradicionais Angra-Paraty-Ubatuba) e Cosme Felippsen (Rolé dos Favelados/Morro da Providência).

15 de Maio de 2020
EDUCAÇÃO DIFERENCIADA: CONSTRUÇÃO DE AUTONOMIA E RECONHECIMENTO DE SABERES com Fabiana Ramos (Coletivo de Educação Diferenciada/Fórum das Comunidades Tradicionais Angra-Paraty-Ubatuba) e Dudu De Morro Agudo (RapLab/Instituto Enraizados).

26 de Junho de 2020
AGROECOLOGIA: DIÁLOGOS NA CONSTRUÇÃO DE TERRITÓRIOS SAUDÁVEIS com representantes do Observatório dos Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Bocaina-OTSS / Fórum das Comunidades Tradicionais Angra-Paraty-Ubatuba e Beto Palmeira (Raízes do Brasil e Coordenação Nacional do MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores).

27 de Junho de 2020
TRABALHO DE CAMPO EM PARATY – Visita ao Quilombo do Campinho e roda de conversa com integrantes indígenas, caiçaras e quilombolas do Fórum das Comunidades Tradicionais Angra-Paraty-Ubatuba.

 

Sobre Instituto Enraizados

O Instituto Enraizados é uma organização de hip hop, nossa "rede" integra hoje 17 organizações que compartilham conhecimento, capacitação e articulação para militância cultural nas periferias dos grandes centros. Lutamos pelo acesso a produção, a expressão e a valorização das diferentes manifestações culturais, fortalecendo o ativismo cultural e o protagonismo juvenil. O hip hop, o audiovisual, as rádios comunitárias e a produção de mídias são elementos que formam e fortalecem a ajuda mútua dos jovens envolvidos.

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Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como "Galo de Luta", compartilha sua jornada desde a infância até se tornar um ativista e artista de rap. Inicialmente apelidado de "Sete Galo" devido à famosa moto CBX 750, sua vida foi marcada por desafios e confrontos com a realidade da periferia. Inspirado por figuras como Mano Brown e Malcolm X, Paulo encontrou no rap e na leitura uma maneira de expressar suas ideias e buscar uma transformação pessoal e social. Apesar das dificuldades, sua busca por identidade e consciência o levou a se tornar o "Galo de Luta", um símbolo de resistência e luta por justiça social.

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