Oriundo do ABC paulista, ele começou sua saga em 1989 como quase todo o DJ de periferia, tocando em festas Black…
Entre 1992 e 1996 valorizou seu currículo artístico com intervenções paralelas entre a clássica casa nostálgica “Choppapo”, a “Equipe Kaskátas” (no Club House) e o grupo de Rap “Ideologia Radical”. Em 1997 ganhou ainda mais notoriedade na Equipe “RapSoulFunk” percorrendo com seu trabalho por todo o estado, o que resultou no convite para integrar-se no grupo de Rap paulistano “SP Funk”. Porém, em 1998, ganhou o concurso para ser DJ da banda “O Rappa”, logo embarcando na turnê do álbum Rappa Mundi e desde então nunca mais se desligou de sua mais nova família. Residindo no Rio de Janeiro desde que ingressou na banda, em versão single contribuiu para a história do Hip-Hop Carioca apresentando-se em eventos importantes como o “Zoeira Hip-Hop”, “Festa Afro-Rio” e “Hip-Hop Rio” promovido por Marcelo D2. Como DJ e Produtor, em 2002 colaborou com a idealização do “EletroSamba”, banda que mistura Samba Rock a grooves eletrônicos. Entre os carnavais de 2002 e 2006 tocou no camarote “Expresso 2222” de Gilberto Gil, em Salvador, participando ainda em 2005 e 2006 no “Trio Elétrico Skol” junto ao projeto “Falcão e Os Loucomotivos”. Em julho de 2007 se destacou esquentando a pista do Vivo Rio (Aterro do Flamengo – RJ) para os amantes de “Lauryn Hill” (ex-Fulgees), que a receberam em seguida altamente empolgados. Neste ano, ele ainda participou de shows memoráveis como o de “Beyoncé”, no HSBC Arena (Barra da Tijuca – RJ) em fevereiro e “50 Cent”, em julho, na Marina da Glória (Glória – RJ). E com o recesso de O Rappa, participou também este ano do lançamento (25/06/10) do DVD “O Rappa – Ao vivo”, gravado na comunidade da Rocinha (RJ), no dia 23 de agosto do ano passado, além elaboração e show de lançamento do primeiro CD do EletroSamba (produzido por Marcelo Yuka), na Fundição Progresso (Lapa – RJ), agora em agora em agosto.
Este, portanto é Wellington Braga Inácio, 36 anos, conhecido popularmente como “DJ Negralha”.
Em meio a inúmeros compromissos profissionais e ainda encontrando tempo para a realização de trabalhos sociais com crianças, isto sem falar da sua marcante apresentação ocorrida neste dia 27 passado, abrindo o primeiro dia da 2ª edição do evento “Back2Black”, no fronteiriço bairro da Leopoldina, Negralha encontrou um tempo em sua concorrida agenda para falar um pouco de si e de seus empreendimentos…
DJ TR – Como se originou o apelido que popularizou a sua pessoa?
DJ Negralha – “Negralha” vem de um amigo meu lá da minha área, o cara era grandão e tava sempre protegendo a gente quando rolava os eventos promovidos pela Prefeitura de São Bernardo… As apresentações eram de Rock e os grupos de Rap não tinha muito espaço… O Negralha dava sempre uma força pra gente também quando as nossas equipes de som (Black) iam tocar nesses lugares… E de tanto ele proteger a gente, começaram a me chamar de “Negralhinha”, como se eu fosse irmão dele! E o Negralha foi muito importante pra minha carreira, porque foi ele quem me explicou quem era “James Brown”, “Bob Marley” e toda a valorização dessa árvore negra… Foi o cara que me ensinou que o cabelo de negão também crescia; o que era um Rastafari… Então o “Negralha” foi um irmão muito importante pra minha formação artística.
DJ TR – E como foi a sua iniciação como “DJ”?
DJ Negralha – Começou através do meu próprio gosto pela Black Music, aos 12 anos… Eu e os meus amigos da escola nos juntávamos e fazíamos festinhas aos sábados na casa de algum amigo. A nossa primeira apresentação foi na escola, dançando. Aí, a gente montou uma equipe de baile, a “Black Brothers”, que depois se tornou um grupo de Rap, aonde chegamos a participar de concursos de Rap da nossa escola, o que nos deu força pra participar de outros concursos fora, onde o “Thaíde” e o “Rappin’ Hood” sempre estavam nestes lugares fazendo seus shows e mostrando pra gente como era uma apresentação profissional. Nessa fase eu era Rapper e cantei até 1994, linkado com o trabalho de DJ. Depois de ter gravado o primeiro álbum do meu grupo, o “Ideologia Radical”, achei melhor optar pela carreira de DJ, porque eu já tava me estruturando financeiramente com isso… Ajudava a minha família e o meu próprio grupo com os eventos que eu promovia! Fiz muito evento onde eu colocava no palco “Racionais”, “DMN”, “Posse Mente Zulu”… Toquei por vários anos numa casa clássica chamada Choppapo, onde rolavam umas apresentações do “Katinguelê” e do “Exaltasamba”. Quem comandava lá era a equipe “Chic Show”, mas ela estava praticamente de saída do espaço, o que me deu a oportunidade pra investir ainda mais no meu trabalho… Mas quando pinta a oportunidade, eu não deixo de mostrar o meu lado Rapper…
DJ TR – Por falar em cantar, você também canta no “EletroSamba”?
DJ Negralha – Sim, no EletroSamba eu canto em algumas músicas, faço backing vocal, e tem até uma história muito louca – porque eu sou gago –, e o “Rappin’ Hood” começou a me zoar, dizendo “eu conheci o DJ Negralha cantando… Eu conheci o MC Negralha!” (risos)… E no EletroSamba eu tive o prazer de mostrar esse meu lado pra quem não conhecia. No DVD do O Rappa eu também faço algumas participações como backing vocal e nos shows da banda eu já faço isso há algum tempo… Eu acho que ser DJ me facilitou nesse sentido, porque, quando eu escolho a base instrumental, tendo a prática do canto, tenho a possibilidade de produzir uma música perfeita bem encaixada e ao agrado do público, mas mesmo assim eu ainda prefiro o meu trabalho como DJ.
DJ TR – Por falar também em “O Rappa”, como o “DJ Negralha” se tornou integrante de uma das bandas mais expressivas do cenário musical nacional?
DJ Negralha – Em 1998, a MTV Brasil e a gravadora Warner promoveram um concurso para selecionar um DJ pro O Rappa. Na época o “DJ Nuts” era integrante da banda e ficou até o meio da turnê “Rappa Mundi” e decidiu seguir a sua carreira solo com seus projetos bem sucedidos. Eu era DJ do “SP Funk” nessa época e o “D2” e o “Jackson”, que são grandes amigos meus, já vinham me falando que os caras tavam sem DJ e que a proposta deles tinha tudo a ver com os meus sons de experimentação do Ragga com Rap… Eu demorei muito a seguir o conselho dos dois, mas acabei participando do concurso ao lado de candidatos feras como o “MC Jack”, que era bicampeão nacional do “DMC Brazil”, chegando a ir duas vezes pra final do DMC internacional; como o “DJ Phabyo” também, que já tocou com o “MV Bill” e já fez uns trabalhos também com a “Dughettu”, como o “DJ Marcelinho” que foi do “Cambio Negro” e tem também um projeto bem interessante, que é o BeatChoro… E no meio desse time de ases, eu acho que tinha tudo a ver mesmo com o que O Rappa queria e tô aí com eles somando quase 12 anos com essa família…
DJ TR – Como tem sido para você integrar nestes projetos, já que a sua raiz é fincada em terreno Black?
DJ Negralha – Mesmo no meio da Black, eu sempre procurei trabalhar com a MPB, ou seja, como a própria “Sandra de Sá” diz: Musica Preta Brasileira! Lá mesmo em São Bernardo, no início de tudo, a gente costumava a participar nas músicas de algumas bandas de Rock, e essas bandas tinham influências de Cypress Hill, Beastie Boys, Body Count, o que facilitava o nosso contato com elas… Eu também tive uma boa aproximação com o Samba, por trabalhar lá na “Choppapo” e boa uma interação com as escolas de Samba do meu bairro. Então, eu sempre procurei colocar no meu Rap a cultura popular brasileira. O Hip-Hop, ele ganhou o mundo com a cara dos EUA, mas a música rimada, ela apresenta vários traços… Aqui no Brasil tem o Repente, o Partido Alto… E tanto no O Rappa, quanto no EletroSamba eu pesquiso isso também, eu trago a linguagem da rua pra esses dois projetos. O EletroSamba eu considero uma banda de MPB, já O Rappa é uma banda de Rock que mistura a linguagem do Raggae e tem um pouco de Soul também. E nessa eu também entro com as minha influências adicionando em meus scratches “Thaíde”, “Câmbio Negro”, “Clara Nunes”, “Clementina de Jesus” com a visão voltada pro O Rappa… No EletroSamba eu já adiciono samples de “Tim Maia”, “Bem Jor” e nessa eu vou ajudando a construir uma identidade mais nossa, o que pro nosso Rap vem desde “Jair Rodrigues”.
DJ TR – Em nosso meio ainda há uma parcela de DJs que ainda é muito reticente quando o assunto é a execução de títulos nacionais nas pistas de dança, sob a alegação de que não existe um som apropriado feito no Brasil. Você também concorda com isso?
DJ Negralha – Eu toco som nacional na pista mesmo sem dá! Eu vivo da Cultura Hip-Hop desde criança… O Hip-Hop me fez ser o “DJ Negralha”, conhecido até internacionalmente, e eu acho que a gente vai ser respeitado no mercado mundial quando a gente passar a valorizar o nosso próprio produto, quando a gente passar a usar de referência aquilo que o mundo inteiro mais admira aqui. Se a gente for fazer o Rap igual o americano faz, nunca a gente vai fazer um som à altura ou melhor do que o gringo. Mas a gente também tem aqui o “D2”, o “Kamau”, o “Black Alien”, o “Rappin’ Hood”, o “B. Negão”, o “Thaíde”, os “Racionais” o “Bill”… Gente que tá vindo na contramão abrasileirando dia-a-dia o seu som. Tem também uma galera da nova escola como a “Nathy MC”, que tá tocando ao lado da “Flora Matos” e o “Emicida”, que é bem talentoso. É claro que se eu disser que também não toco o gringo, eu tô mentindo, os caras ainda estão a nossa frente em matéria de produção. Tanto é que o “D2”, pra atingir um bom nível de timbragem, mixagem e prensagem, ele vai lá fora pra fazer o lance. Mas a gente tem talento pra fazer a nossa história aqui e eu tenho viajado o Brasil tocando e vejo que o Rap Nacional tem bombado cada vez mais! E por conta disso as pessoas chegam até mim e pedem o nacional e se eu não tacar, elas cobram! Antigamente as pessoas pediam “toca Raul aí”… Hoje elas pedem “Toca Sabotage” (risos)…
DJ TR – O que você tem experimentado no seu set e agradado o seu público em matéria de som nacional?
DJ Negralha – Tem uma rapaziada bem especial que eu conheci na “Batalha do Real”, que é o pessoal do “Pentágono”. Eu comecei a tocar um som deles, “É o Moio”, e os caras nem são do Rio e esse som virou um hit por aqui! E a inovação do nosso Rap aqui no Brasil é bem louca: por causa do César, da Batalha do Real, eu conheci o Pedro, empresário do Pentágono… Ele me sugeriu a abertura do grupo num show do O Rappa, eu mostrei pros caras da banda a demo do grupo e o Pentágono acabou abrindo o nosso show no “Espaço Brasil”, lá na zona leste de São Paulo. Geralmente a gente dá uma força pras bandas nos nossos shows e, ou muitas delas elas não conseguem chegar até o final, ou acabam sendo sufocadas pela platéia que fica pedindo logo o começo do nosso show. Só que com o Pentágono foi diferente, e essa música deles nem toca no rádio, de tão underground que é! Eles foram muito sagazes, fizeram uma apresentação curtinha e acabaram fazendo um show a parte da gente! De quebra eu ainda ouvi o “Rael”, que é um dos integrantes, dizendo que se inspirou muito naquilo que eu tocava quando eu fazia as festas lá no “Class”, um dos bailes do “Primo Preto”… E isso me emocionou demais!
DJ TR – Hoje nós temos a nossa categoria legitimada junto ao Ministério do Trabalho. O que este acontecimento representa para você que vive diretamente desse trabalho?
DJ Negralha – É uma vitória pra gente! A gente vem nessa batalha a muitos anos, só eu sou DJ há 22 anos. Eu vivo disso e dei uma condição boa pra minha família sendo DJ. A gente era uma profissão que não existia, existia só o Discotecário… Antigamente você chegava na pista de dança e a pista era cheia de luzes até o chão e o DJ era uma figura escondida lá encima. Alguns DJs eram Disc-Jóqueis de rádio e você só ouvia a voz deles. Hoje o DJ é um artista! Mas antes disso, ele é um profissional da noite e ele tem que ganhar melhor, porque ele trabalha à noite, como todo o profissional que trabalha à noite, independente de categoria. E com esse reconhecimento também virá a profissionalização do DJ… Eu faço palestras pelo Brasil todo falando sobre a amplitude do nosso trabalho que vai desde a casa noturna em si, passando por um restaurante, casamento, banda (como eu sou), até chegar ao estúdio… Ele é um profissional do áudio e pode ter um salário diferenciado de acordo com o que ele realiza… É muito bom ter um piso, pra não ser abaixo do seu merecimento, e daí pra cima o DJ negocia o seu valor.
DJ TR – Já temos o reconhecimento da nossa Profissão e certamente estaremos rumando para a construção de um sindicato. Antes o DJ se restringia aos toca-discos e não se envolvia diretamente nas decisões da sociedade. Porém, com a legitimação da profissão, alguns DJs se viram no dever de assumir posições no parlamento na intenção de brigar por políticas públicas para o bem-estar da categoria. Como você observa isso?
DJ Negralha – Eu acho que a gente faz política todos os dias, seja falando com o porteiro ou em casa com a família… Agora, o lance do DJ na política, é importante também, porque ele é uma figura popular e certamente vai atrair muitos votos das pessoas. Mas eu acho também que deveria ter políticos que trabalhassem também pelo interesse de todos, não só dos DJs… Mas voltando à nossa conquista, isso também serviu pra moralizar internamente a nossa profissão, diferenciar o comédia que vive num reality show dos verdadeiros profissionais dos toca-discos, que ganham a vida conceituando a boa música…
DJ TR – Nem todos os DJs têm essa atenção com o social e fazem do seu talento algo importante para o resgate de jovens sem perspectivas. Pelo visto o Negralha vem na contramão se importando com essas pessoas. Como é isso?
DJ Negralha – Eu na verdade acho que sempre faço pouco nesse sentido e que se eu pudesse, faria muito mais. O meu primeiro contato com o social foi lá em São Bernardo do Campo, junto à “Posse Hausa”, que é linkada ao pessoal do “Gueledes”. A partir daí fui pegando gosto pela causa e no O Rappa eu dei continuidade a isso também. Na minha correria solo como DJ do Hip-Hop, eu conheci a “Casa do Hip-Hop” de Teresina, ajudei em um projeto na cidade de Parnaíba (PI) e há pouco tempo participei do “Juventude Cidadã”, em São Bernardo do Campo… E a minha ex-mulher trabalhava também com o social em uma ONG que se chama “Casa da Árvore”, atuando em alguns morros da zona sul do Rio e atualmente ela trabalha na “Fundação Xuxa”. E eu acho que todo esse ambiente me deu força pra prosseguir em minha proposta de ajudar as pessoas com a minha habilidade de DJ… Em meu trabalho social eu faço também palestras explicando sobre a importância da nossa profissão e como podemos ser reconhecidos no mercado de trabalho como bons profissionais através do poder do vinil. Antigamente vinha impresso nos selos dos discos a frase “Disco é Cultura”, e isso parou de acontecer com a entrada do CD no mercado. Acho que isso deveria ser impresso nos CDs, porque Disco é Cultura e o DJ também!
DJ TR – No dia 27 desse mês você foi uma das atrações do Back2Black, um dos eventos mais importantes em matéria de Cultura Black no país. O que é pra você estar inserido no rol dos melhores do gênero nesta programação?
DJ Negralha – Nesses últimos anos Deus tem sido muito bom pra mim! Ao mesmo tempo em que eu me dôo à música e às pessoas, eu recebo isso em troca, de uma maneira tão imensa, que eu às vezes não me sinto tão merecedor o quanto. Mas eu faço por onde, eu trabalho bastante e com isso recebo o reconhecimento merecido. O Back2Black para mim tem sido bem especial, porque nesse evento está reunindo pessoas bem interessantes como “Seun Kuti”, que é o filho do “Fela Kuti”, um artista extraordinário que lutou contra o apartheid na África e ele vai vir tocando com a banda do pai; vai ter “Elza Soares”, que eu sou super fã, e eu acho muito legal participar de eventos assim… Nos últimos anos eu tenho participado de eventos desse porte levando o nosso bom e velho Rap Nacional. E ver também a diva “Erykah Badu” de perto é bom demais!
DJ TR – Algum projeto futuro?
DJ Negralha – Sempre! (risos)… Pro ano que vem eu tô fazendo um disco solo com a participação de alguns amigos tanto do Rap, quanto da MPB porque eu tenho essa cara de misturar artistas de ambos os gêneros e nessa eu vou produzir uma coletânea, um disco de DJ que as pessoas conhecem como mixtape, mas que eu vou chamar de albumtape (risos)… Vai ter “D2”, “Falcão”, “Mas B.O.”, “Aori”, “Waltinho” e o pessoal do “EletroSamba”, “Faces do Subúrbio” e por aí segue…
DJ TR – Um conselho para o jovem que deseja trilhar na carreira de DJ…
DJ Negralha – Respeitar e música e a si próprio. A noite, ela é muito atrativa, mas perigosa também, vão ter várias propostas pra você fazer coisas boas e ruins que existem nela! Então é só procurar trilhar no caminho certo, pois a música vai te retribuir por isso, porque Deus é bom e Ele gosta de música! Então, se você levar música boa para o coração das pessoas, você vai ser retribuído a altura de Deus! Tenha fé, paciência porque não é fácil… Vai ter de carregar muita caixa pesada, e por mais que exista Serato e outras tecnologias, você vai carregar um peso, vai voltar tarde pra casa, vai ficar longe da família, mas tudo isso vai valer a pena quando você ver as crianças se espelhando em você… Trilhe em seu caminho com dedicação, honestidade, gentileza, cultura… Música é Cultura! Disco é Cultura! DJ é Cultura!
Saiba mais:
www.myspace.com/djnegralha
Assista:
http://www.youtube.com/watch?v=l9Epdpdc3YA
Salve Família Enraizados, parabéns pela entrevista, Dj Negralha é um dos DJ’s mais conceituados do momento, principalmente por não ter medo de inovar, e por estar sempre fazendo fusões entre gêneros musicais.
Ae TR, valeu mesmo pela entrevista com o Negralha, ficou muito boa e a trajetória do cara é exemplo.
Sou FÃ desse cara!