Fórum Hip Hop MSP e Sindicato do Jornalistas SP realizarão na sexta-feira, 29 de julho de 2016, no endereço Rua Rego Freitas, 530, cidade de São Paulo, horário de 19 horas, o debate Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica. Haverá também apresentações do movimento Hip Hop no local, entrada franca.
Os convidados Rapper Pirata, jornalista e mc do Fórum Hip Hop MSP, Chico Bezerra militante do Grupo Tortura Nunca Mais, Fernando Ferrari do Movimento Cultural da Periferia analisarão a situação do racismo institucional no Brasileiro, os efeitos das políticas públicas de segurança contra a população pobre, preta e periférica, principalmente a do estado de São Paulo que dura já vinte anos. Refletiram juntos com o público os planos municipais como Juventude Viva e secretarias, quais as suas ações não surtem impacto nos dados estáticos do mapa da violência.
O estado de São Paulo com suas instituições de polícias somente aumentam os homicídios contra população, segundo os dados produzidos por sua Secretaria de Segurança Pública, as balas compradas pelo governo matam 2 pessoas por dia, resultando mais de 720 mortes ano. Os homicídios da violência do país, segundo o mapa da violência está com picos de quase 60 mil mortes.
Já as famílias que tiveram um ente atingido injustamente, hoje vivem sem amparo assistencial, apoio psico-social e justiça, em razão da impunidade dada pelos tribunais paulista a policiais envolvidos em chacinas de grupos milicianos.
Os movimentos partidários e ONGs internacionais fragmentam a luta em prol de visibilidade política, não agindo contra o governo do estado paulista, qual deveria ter impeachment em razão de crimes de racismo institucional.
O governador Geraldo Alckmin se julga o xerife do estilo estadunidense, ele é o promotor de mais violência contra a população pobre para publicidade política, seu discurso tem uma tal intolerância ao crime, mais o inimigo direto de seu discurso é a adolescência e a juventude periférica, de 10 a 29 anos. Ele decreta a criminalização de atos políticos com aprisionamento em massa, e busca pagar seu financiamento eleitoral com dinheiro público, ofertando a indústria de segurança e a bélica com a compra de armamentos internacionais.