Chegamos ao fim!
Segunda feira o país volta a sua normalidade. Sem título de campeão do mundo em casa e sem grandes legados. A Copa das Copas só foi grande mesmo em sua festa, diversidade cultural e ótimos jogos de futebol.
Como já compartilhei nesse blog, carreguei uma mágoa e frustração por ter perdido a minha inocência para vibrar com a seleção brasileira depois de todos os super faturamentos para a construção da Copa do Mundo da FIFA em meu país.
Na verdade, na verdade, minha maior torcida foi pelos feriados. Sendo assim, a seleção canarinha, a meu ver, cumpriu o seu papel. Deu descanso para o proletariado sofrido, e agora, na reta final, deu um vexame digno de todas as vergonhas imposta pelo Estado ao povo brasileiro, para a realização das Copas das Copas.
A surra dada pela Alemanha virou piada: “enquanto eu “escrevo” esse texto a Alemanha faz mais um gol”.
Mas agora, acabou a comédia, porque na festa há o entorpecimento, porém, no luto, a meditação, a indignação que bem canalizada pode gerar mudanças construtivas.
Então, quero te lembrar de algo realmente importante; enquanto eu escrevo texto, mais um míssil caiu na Faixa de Gaza. As crianças de lá estão chorando porque perderam pais, irmãos e irmãs, não porque seu time perdeu. Maldita mídia que potencializa banalidades e ameniza prioridades.
Voltemos à luta, porque as batalhas não dão trégua.