Na guerra das informações, é preciso investigar muito se quiser ter realmente um voto consciente.
Minha era das paixões ideológicas passou, por isso, consigo pensar em outra possibilidade sem ser o PT. Porém, é inquestionável que a gestão do Partido dos Trabalhadores afetou positivamente minha realidade social de pobre e de milhares de pessoas.
Minha frustração se dá pelos escândalos, pela corrupção entre os antigos heróis e principalmente pela omissão perante a forte campanha dos Estados e da mídia em criminalizar os movimentos sociais.
Faltou postura firme de uma presidente que já foi torturada na ditadura!
Marina tem o benefício da dúvida. Até aqui não há escândalos com seu nome e sua história política merece respeito e admiração. Isso me motivou a decidir por ela em um primeiro momento. Contudo, nos últimos dias tenho lido bastante sobre a principal proposta de Marina – a autonomia do Banco Central legislada por lei.
De fato, já temos um BC autônomo operacionalmente desde Henrique Meirelles, a questão agora é se isso vai ser regulamentado ou não por lei. Lula só conseguiu se eleger porque deixou o radicalismo de lado e passou confiança ao mercado financeiro. Nada diferente do que Marina faz agora, por isso esse terrorismo do PT em relação a ela é cinismo hipócrita.
Se por um lado a campanha do PT ilustra um terrorismo contra Marina, também não podemos ser ingênuos e acreditar nesse discurso da Marina de “o Banco Central estará a serviço do povo e não dos interesses do partido que está no poder”.
O BC nunca estará a serviço do povo. O BC sempre estará a serviço dos Bancos!
O que Marina precisa deixar claro é se a proposta de lei para autonomia do Banco Central trará a clausula de demissão da diretoria caso metas estipuladas pelo Executivo não forem alcançadas. Se for assim, teremos um livre mercado com responsabilidades sociais, então, creio que dá para arriscar a mudança.
Caso contrario, creio que apesar de tudo, a política econômica do PT ainda seja a mais segura, mesmo com o intervencionismo partidário.
Se quiser debater o assunto sem paixonites ideológicas, partidarismos e com a razão, puxa uma cadeira e chega aê.
#votoaindaemconstrução