No dia 18 de Janeiro, domingo passado, enquanto estava mexendo no Twitter, vejo a hashtag #RIPYams com frequência na minha Timeline. Inúmeros artistas, como Drake e MIA lamentavam a morte do novaiorquino ASAP Yams.
Steven Rodriguez (seu nome de batismo), mesmo tendo largado a escola, conseguiu um estágio na Diplomats Records, selo dos rappers Jim Jones e Cam’Ron. Cuidou de alguns artistas na gravadora e atuava no Merch das ruas vendendo mixtapes. Criou o ASAP Mob em 2007 e 1 ano depois, seu maior trunfo, o rapper ASAP Rocky se afiliou ao Mob. O coletivo reúne rappers, produtores, videomakers, desginers e estilistas e foi formado no Harlem, principal reduto da cultura afro-americana em Nova York.
ASAP Yams era realmente líder, talento nato para Manager, além de ser consultor criativo, dando opiniões à respeito dos projetos de todos os artistas do coletivo e foi responsável por moldar a sonoridade dos rappers do grupo, escolhendo beats, influências nas rimas, e estratégias de marketing em geral para lançamentos.
Não é à toa que o ‘Long.Live.A$AP’, de ASAP Rocky, e ‘Trap Lord’, de ASAP Ferg se estabeleceram nas paradas da Billboard entre os álbuns mais vendidos na época de seus respectivos lançamentos.
Apesar de todos os integrantes serem jovens, o ASAP Mob já vem deixando sua marca registrada na cultura mundial, o coletivo vem influenciando as pessoas não só na música, mas em outras áreas, como moda e lifestyle.
E o legado que Yams deixa é a sigla ASAP – Always Strive and Prosper (Sempre lutar e prosperar).
#RIPYams