No jornal O Glogo de hoje uma matéria falando sobre o lançamento do livro de Dudu de Morro Agudo. A matéria foi feita pela jornalista Fernanda Thurler (@fethurler) que merece todo o respeito da galera que faz cultura na periferia, tanto a rapa do hip hop quanto da literatura marginal.
Tentamos conseguir o link da matéria, mas como não conseguimos estamos postando-a na íntegra, mas lembrando que o crédito é do Jornal O Globo (Extra) e da Fernanda Thurler.
O Rapper Dudu de Morro Agudo lança livro que fala sobre o Enraizados no Brasil e no mundo
Tudo começou com três cartas e a necessidade de expor suas angústias e sentimentos. Assim era Flávio Eduardo, aos 18 anos, quando, sem imaginar, criara o Movimento Enraizados. Hoje, ele é o rapper Dudu de Morro Agudo, de 31 anos, autor do livro “Enraizados: os híbridos glocais”, lançado na última quinta-feira, e que conta a história de sucesso do movimento, que , atualmente, conta com militantes em 18 estados brasileiros e em mais 11 países.
– O livro é o resultado de uma história de perseverança. Mostra que, quando as pessoas têm um sonho em comum e lutam para realizá-lo, é possível chegar lá. É um exemplo de que a arte é capaz de mudar a realidade do lugar onde vive – diz Dudu, que recebeu o convite de Heloisa Buarque de Hollanda para escrever o livro.
Dudu nasceu em Morro Agudo, bairro de Nova Iguaçu. Como muitos jovens do seu bairro, tinha uma infância difícil e com poucas oportunidades. Tudo mudou quando, aos 14 anos, achou uma fita K7 com músicas de um rapper de São Paulo. Ali seu destino mudaria.
– Encontrei ali respostas para tudo que eu sentia. E quis aprender mais sobre o Hip Hop. Foi quando escrevi três cartas para a revista Rap Brasil. Recebi 30 como resposta. Mais mais 30, recebi 90. Foi quando resolvi criar um portal na internet para publicar as cartas da galera. Acabou saindo uma união dos rappers – explica Dudu, acrescentando que o nome Enraizados veio de uma música do rapper americano 2Pac que diz: “Quanto mais escura é a pele, mais profundas são as raízes”.
Em 2001, ele organizou uma coletânea com 13 grupos de hip hop, para gerar renda e divulgar o trabalho de cada um. Aos poucos, o movimento foi crescendo, mas nunca perdeu a essência.
– Mudar a realidade das pessoas do bairro. Dar às crianças a oportunidade que eu nunca tive – conclui.
Parabéns ao Dudu e todo o Movimento Enraizados.
Vocês são a nossa referência na Baixada Fluminense de movimento social que dá certo, de gente que trabalha.
Deixa o Rio de Janeiro com o Afrorregae. Nós temos o Enraizados.
Força, gente. Continuem, pois seu trabalho tem inspirado muita gente muito boa a arregaçar as mangas e trabalhar para mudar a realidade da Baixada Fluminense.
Isso ae mano, parabens , mais um simbolo nas mãos, atingindo outro tipo de publico, alto nivel, é nos muita fé
Tamo junto agora também na literatura…
Pode crer aí… Mais uma vitória adquirida. “O mundo inteiro vai saber que a gente é alto nível.” Agora estamos nas mídias de massa e terão que nos engiolir, custe o que custar
Muita fé!
Valeeeeeeeeeeeeeu! Tira onda! Hip Hop de verdade!!!!
ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ fita,
quem num creu, se…………agora é passar o rolo compressor por cima.
Sempre na missão;
Samu 192