quinta-feira, 7 novembro, 2024

Perâmbular é uma grande arte

No dia 23 de julho acordei cedo, às 07 horas da manhã, para cumprir alguns compromissos que havia assumido com amigos e colaboradores do Movimento Enraizados. Entre eles estava buscar alguns equipamentos que foram doados por Heloisa Buarque de Holanda para as nossas oficinas de metareciclagem, dar entrevista para o Canal Futura, na Cinelância, e buscar os livros doados pelo rapper e produtor Mr Break, na Abolição, para a Biblioteca Enraizados.
Entre um compromisso e outro, aconteciam fatos interessantes e relevantes, por isso te convido a dar um rolé comigo pelo Rio de Janeiro.

Praia do Leblon

Logo pela manhã o sol já estava castigando, minha missão era chegar na casa da Heloisa, para buscar o material, às 10 horas da manhã, mas como não conhecia bem o local saí de casa com duas horas de antecedência. Peguei a estrada e quando estava próximo do Leblon, liguei o GPS para localizar a rua mais facilmente – apesar do meu GPS quase sempre me levar para o lugar errado, desta vez deu tudo certo.

Peguei o equipamento e depois fui curtir uma praia, bebi uma água de côco e marquei uns minutos até dar a hora de eu ir para Santa Tereza.

Liguei para o Fábio ACM informando que estava próximo a sua residência, ele me deu as coordenadas e então fui ao seu encontro.

A subida da ladeira Santa Tereza é cruel, somada com o calor infernal causado pelo sol de meio dia e meu surpreendente despreparo físico, foram cerca de 10 minutos de sofrimento intenso.
Troquei altas idéias com o Fábio, falamos de música, prêmio de hip hop, amigos, política e mais um monte de coisas, até dar o horário de irmos para a Cinelândia dar uma entrevista para o Canal Futura sobre o projeto “Homens do Hip Hop pela Não Violência contra as Mulheres”.

Fábio ACM dando entrevista para o Canal Futura

Fizemos a matéria com o Canal Futura em frente ao Odeon e depois ficamos trocando idéia. Alguns iam beber cerveja, outros pro estúdio do Mr Catra em Vargem Grande e eu ia para Abolição, ao encontro do Mr Break para buscar os livros, pois havia marcado de chegar as 15 horas.

Ele doou muitos livros que eram de seu pai, que segundo ele era professor e gostava muito de ler. Trocamos ideia, soube que vai lançar um EP nos próximos meses e vídeo clipe também, me comprometi e passar uns bons contatos.

Parti para Morro Agudo para deixar todo o material doado no Espaço Enraizados, e quando estava chegando recebi uma ligação da Fabiana Menini (RS), dizendo que tinha um trampo pra fazer pelo Brasil afora até o dia 15 de agosto e gostaria que eu estivesse integrando a equipe que não sei bem que vai fazer parte.

Às 19 horas cheguei em casa, tomei um banho rápido e saí novamente para a festa de aniversário de um ano do Ryan – filho do meu primo. Às 21 horas aproximadamente, lembrei que um escritor camarada chamado Julio Ludemir, estava lançando o seu livro no Espaço Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu, então saí da festa e fui ao lançamento, onde encontrei o Écio Salles – Secretário de Cultura de Nova Iguaçu, a Melena – Responsável pela Biblioteca Municipal, entre outras pessoas.

Comprei o livro, conversei um pouco com o Julio e voltei para a festa, onde fiquei até às 23 horas aproximadamente e depois fui dormir preocupado com as atividades que aconteceriam no dia seguinte, que não seriam poucas.

NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS APENAS PELO QUE FAZEMOS,
MAS TAMBÉM PELO QUE DEIXAMOS DE FAZER.
Molière

Veja a matéria completa no blog do Dudu de Morro Agudo: http://migre.me/ZIwG

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Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

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3 comentários

  1. “Mermão”, além de ser uma arte, é uma arte para poucos PERÂNBULAR…

    Dia sinistro esse 23 de Julho, o meu foi tão corrido quanto o teu, mas tu perdeu a hora que eu mandei uns sons no lançamento do Livro do Júlio…

    PAZ…

  2. Valeeeu pelo artigo. Muito maneiro. Continuamos juntos na correria, irmao! ABraço e a casa em ST estará sempre aberta pra ti.
    Nois!
    ACM

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