Ocupando o 18º lugar na lista dos países mais violentos do mundo, o Brasil tem 11 das 30 cidades mais violentas do mundo, esse é o levantamento do Escritório de drogas e crimes das Nações Unidas.
Nessa lista estão Maceió (AL), que aparece na 5ª posição em homicídios por 100 mil habitantes, Fortaleza (CE) em 7ª posição e João Pessoa (PB) em 9º lugar.
No topo da lista temos Honduras, Venezuela e El Salvador.
A América Central e Latina tomou o lugar de muitos países da África. Muitos crimes foram cometidos pelo narcotráfico e a instabilidade urbana.
Mesmo ocupando a 7ª economia do mundo, nosso país enfrenta questões que estão entranhadas há décadas e que não mostram sinais de melhora.
Os Estados vem empurrando com a barriga a criminalidade que cresce a passos largos, mas muitas vezes o que falta são ações voltadas à juventude, pois nem mesmo escolas decentes são oferecidas, e quando essa oferta aparece não consegue atrair e reter esse público.
Mas a questão é bem mais profunda, a demanda pela violência realmente existe sim, sabe porque?
Esse é um mercado altamente lucrativo que gera dividendos de forma vertical, e quem tem o poder de decisão sobre essas questões procura emperrar os mecanismos de evolução e sempre procura resoluções maquiadas de bolso, com uma argamassa fajuta que pode trincar ao menor abalo.
Essa indústria alimenta empresas de segurança, secretarias, órgãos ligados à justiça, a máquina pública e eleitoral.
Se tivermos índices de violência como a Dinamarca por exemplo, certamente muita gente perderia muita grana, isso galera porque a roda precisa girar e há muito mais coisa envolvida nisso.
Comece analisando seu bairro, sua rua, sua cidade. Existe uma lei de mercado bem clara: Se não há oferta, não há demanda.
Se a criminalidade for combatida na origem, quem da classe trabalhadora vai virar criminoso, e que receberá os recursos para combater esses meliantes?
Pois é, por aqui em nossa Baixada Fluminense a violência em todos os sentidos mostra sua face em todos seus aspectos, mas lembre-se, sempre será o filho do pobre, preto, favelado “sementinha do mal” que terá a culpa, e para amenizar o calor do momento em que alguma notícia repercute na mídia, sempre aparece algum porta voz do povo, pedindo por “justiça” agindo como na inquisição colocando logo na fogueira.
Nossa justiça não é só cega, mas também surda, muda e destrambelhada!