Alguns gêneros musicais como o samba, por exemplo, foi discriminado, hoje em dia o samba é considerado um ritmo que representa o Brasil. O rap sofre discriminação por ser uma música “fácil” de se fazer [desafio qualquer autoridade da música a fazer um rap que seja considerado bom pelos seus ouvintes].
Outro motivo que o faz ser discriminado é pelo fato de ele ter se desenvolvido nos Estados Unidos.
A discriminação por esse motivo é no mínimo ridícula, levando em conta que a bossa nova, um dos gêneros que também representa esse país, é um misto do outrora discriminado samba, com jazz [americano]. Primeiramente, eu vejo música como arte, e acredito que arte não tem fronteiras. Classifico todos esses gêneros como música negra, uns feitos por pessoas escravizadas aqui, outros por pessoas escravizadas na América do Norte, etc.
Suponhamos que o Rap de fato não seja música, o que isso mudará para os que tiveram suas vidas transformadas por ele?
E se for música, o que mudará também? Fique a vontade, por mim pode chamar do que quiser: “coisa”, “barulho”, “porcaria”, etc.
Se os músicos que não o consideram música, se propusessem a ensinas nas favelas e periferias de modo voluntário o que consideram ser música, talvez tivessem propriedade para criticar quem não faz “música”.
Considero suas críticas tão inúteis quanto o que consideram música [no que diz respeito a mudar nossa perspectiva de vida dos marginalizados].
Por aqui os versos de “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, não valem nada em comparação aos versos de o “Homem na Estrada”, de Mano Brown.
Valeu Marcão, ótimo complemento, paz!
Átomo, manda esses pélas sacos elitistas dos infernos irem todas à merda, em meu nome, por favor.
Muito obrigado.
Sigamos.
Pode Deixar Dumontt!