Esse ano a Trip faz 30 anos e além das edições impressas comemorativas, estão publicando algumas matérias importantes da história da revista, uma delas é a última entrevista com o rapper Sabotage, feita em 2002, um ano antes de sua morte.
A ÚLTIMA ENTREVISTA DO RAPPER SABOTAGE
“Qualquer cara da periferia que não escuta o pai nem a mãe vai parar na cadeia ou vai morrer rápido. E aí, mano, é o seguinte: morreu, fodeu, tá entendendo?”
Um galo velho da vizinhança e um despertadorzinho de camelô, como o prefixo da alvorada de Mano Brown no disco novo dos Racionais, tiraram Mauro Mateus dos Santos, o Sabotage, da cama naquele 24 de janeiro. Tudo sempre igual na favela do Canão, zona sul. O cara catou a mulher pelo braço, como fazia quase todo santo dia, para levá-la ao trampo. Andava sossegado.
Do tipo que chuta tampinhas pelas calçadas. E assobiava baixinho “O Meu Guri”, de Chico Buarque, a sua preferida. “Vivia na paz e cumprimentava todos os manos e todos os velhos, no respeito”, conta Maria Dalva, 28, a “patroa”. Rapper cordial, treta zero — havia pelo menos quatro anos que não se metia em broncas.
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