Aquela inquietação angustiante de quem não tem dedos hábeis o suficiente para acompanhar tudo que o cérebro processa.
Enquanto dormem nos quartos, crianças e primeira dama,
Eu levito na sala, pois não caibo na cama.
Em nenhuma cama,
Meu corpo para – minha mente avança.
Ferramentas de torturas do passado – lembranças.
Antibióticos do presente – esperança.
Efeitos colaterais do futuro – dessemelhança.
Não me pareço com o que sonhei,
Apesar da Babilônia, apesar de ter conhecido o Rei.
E quem serei? Por quem serei?
Me necessita a pele – me necessita o delay,
Acidente cardio vascular, no improvável estarei,
Tire as crianças das salas na hora de apertar o play.
Sou filme trash ao mesmo tempo angélico – poético,
Energético, são minhas inquietudes carregadas de complexos,
São abafadas todas as dores, não haverá sons histéricos,
Na vitória de mais uma noite virada sem sintéticos.
“Pro girassol o sol, pra São Jorge a lua”.
Pra solidão da sua alma os versos do Comuna.
Identifique-se.
Comuna.
muito massa a letra da poesia……conheci ontem o site e ja to chapando ………parabens
Seja bem vindo hermano!