As horas passam, dias seguem sem nenhuma perspectiva e o relógio parece que anda cada vez mais devagar, isso parece ser o relato de alguém de um longínquo país no qual mal conseguimos pronunciar o nome, mas esta é a realidade de um em cada cinco jovens entre 15 e 29 anos no Brasil em números reais temos 9,8 milhões nessa condição, essa é chamada a geração que: (Nem trabalha, Nem estuda) segundo o IBGE, sim essa é nossa realidade que se mostra cada vez mais cruel refletindo o déficit educacional e de empregabilidade.
O que ocorre é que esses jovens desistiram de procurar uma ocupação, e não se sentem atraídos pela escola ou cursos profissionalizantes por não acreditarem que a qualificação pode se reverter em trabalho.
Temos um grade nó para desatar nessa questão, porque o jovem de família pobre não enxerga uma boa oportunidade na educação, então ele se apega a qualquer atividade que possa gerar algum dinheiro ou o chamado “bico”.
Apesar das três esferas de poder brandirem que a educação está dando resultados satisfatórios e que o analfabetismo está caindo, mas isso só se refere ao ensino fundamental e com crianças até os 14 anos, o que ocorre que justamente quando o jovem precisa começar a se decidir por sua formação profissional para o futuro, ele simplesmente desiste por vários fatores como: sustento da família, abandono parental, violência doméstica, abusos sexuais, alcoolismo, uso de drogas.
75% das meninas nem-nem, já são mães.